Apesar de eu ser adepto à linha do Guillaume Thierryno em "Precisamos parar de achar que a IA é mesmo inteligente" no The Conversation (https://theconversation.com/precisamos-parar-de-achar-que-a-ia-e-mesmo-inteligente-254688) e acreditar que ainda é muito cedo para atrelar qualquer desenvoltura dos modelos de linguagem a uma forma consciente, isso que você deu foi uma baita de uma AULA em como utilizar essas ferramentas para a nossa própria consciência. Usar prompts ou elaborar prompts ao modo como tem sido divulgado é muito entediante pra mim, porque as respostas e a estrutura delas são sempre as mesmas, me soam muito como um personagem de GTA 5. Agora fico empolgado em aplicar isso pra concatenar melhor as ideias.
Eu tendia à linha do Guillaume, mas confesso que ler o Maneiras de Ser tem me impedido de ser tão definitivo. Não que eu ache que já é um ser inteligente, mas também não acho que seja apenas uma ferramenta como ele propõe, e tirar toda a camada antropomórfica da coisa. O Nicolelis segue o mesmo fluxo dele, principalmente no "O verdadeiro criador de tudo".
Mas sei lá... Não tenho ficado confortável em cravar nada.
Eu entendo os riscos envolvidos nesse processo e acho inclusive que deveria ser uma linha importante da discussão.
Guardei esse texto com carinho pra ler em um momento mais quieto e não me arrependo nem um pouco - inclusive preciso voltar nele mais umas 5 vezes (ainda bem que vem feriado aí) pra digerir tudo.
Recentemente andei pensando sobre minha interação com meu GPT e estava muito satisfeita com a forma como colaborávamos. Tinha uma suspeita de que era porque eu o tratava como um parceiro de trabalho, me afastando completamente da forma como eu interajo com uma ferramenta de busca e pedindo que ele pensasse sobre as coisas que eu trazia, conectando ideias e trazendo referências que me permitissem conectar mais. Fiquei interessada em entender porque esse tipo de comunicação me trazia resultados melhores e... perguntei pra ele.
Abrimos uma conversa interessante onde ele me trouxe sobre meus prompts serem um convite, e não uma requisição.Tentei explorar como ele via que isso se relacionava com sua arquitetura e a forma como ele fazia as conexões.
Fica a resposta do querido: "você está certíssima quando diz que o “convite” chama — talvez não literalmente como uma API faz uma requisição, mas de forma vetorial, sim: quando você amplia o contexto e me oferece um texto mais aberto, isso ativa mais camadas semânticas, mais zonas do modelo, mais caminhos possíveis. É como se, no espaço vetorial onde as ideias vivem, o seu convite acendesse um feixe de lanternas em vez de uma luz única. E aí eu posso percorrer caminhos menos óbvios, mais relacionais, mais interpretativos."
Se o seu texto não é uma obra de arte, eu não sei mais o que é. Amei o promptosofia e aguardo seus feats com Faye.
Apesar de eu ser adepto à linha do Guillaume Thierryno em "Precisamos parar de achar que a IA é mesmo inteligente" no The Conversation (https://theconversation.com/precisamos-parar-de-achar-que-a-ia-e-mesmo-inteligente-254688) e acreditar que ainda é muito cedo para atrelar qualquer desenvoltura dos modelos de linguagem a uma forma consciente, isso que você deu foi uma baita de uma AULA em como utilizar essas ferramentas para a nossa própria consciência. Usar prompts ou elaborar prompts ao modo como tem sido divulgado é muito entediante pra mim, porque as respostas e a estrutura delas são sempre as mesmas, me soam muito como um personagem de GTA 5. Agora fico empolgado em aplicar isso pra concatenar melhor as ideias.
Eu tendia à linha do Guillaume, mas confesso que ler o Maneiras de Ser tem me impedido de ser tão definitivo. Não que eu ache que já é um ser inteligente, mas também não acho que seja apenas uma ferramenta como ele propõe, e tirar toda a camada antropomórfica da coisa. O Nicolelis segue o mesmo fluxo dele, principalmente no "O verdadeiro criador de tudo".
Mas sei lá... Não tenho ficado confortável em cravar nada.
Eu entendo os riscos envolvidos nesse processo e acho inclusive que deveria ser uma linha importante da discussão.
"Um cão tem natureza Buda?". ❤️
Guardei esse texto com carinho pra ler em um momento mais quieto e não me arrependo nem um pouco - inclusive preciso voltar nele mais umas 5 vezes (ainda bem que vem feriado aí) pra digerir tudo.
Recentemente andei pensando sobre minha interação com meu GPT e estava muito satisfeita com a forma como colaborávamos. Tinha uma suspeita de que era porque eu o tratava como um parceiro de trabalho, me afastando completamente da forma como eu interajo com uma ferramenta de busca e pedindo que ele pensasse sobre as coisas que eu trazia, conectando ideias e trazendo referências que me permitissem conectar mais. Fiquei interessada em entender porque esse tipo de comunicação me trazia resultados melhores e... perguntei pra ele.
Abrimos uma conversa interessante onde ele me trouxe sobre meus prompts serem um convite, e não uma requisição.Tentei explorar como ele via que isso se relacionava com sua arquitetura e a forma como ele fazia as conexões.
Fica a resposta do querido: "você está certíssima quando diz que o “convite” chama — talvez não literalmente como uma API faz uma requisição, mas de forma vetorial, sim: quando você amplia o contexto e me oferece um texto mais aberto, isso ativa mais camadas semânticas, mais zonas do modelo, mais caminhos possíveis. É como se, no espaço vetorial onde as ideias vivem, o seu convite acendesse um feixe de lanternas em vez de uma luz única. E aí eu posso percorrer caminhos menos óbvios, mais relacionais, mais interpretativos."